ATRIZES CLÁSSICAS - VIVIEN LEIGH

Vivien Leigh, foi uma atriz britânica de destaque no teatro e no cinema. Ela conquistou dois prêmios Oscar de Melhor Atriz por suas performances como Scarlett O'Hara em "E o Vento Levou" (Gone with the Wind) (1939) e Blanche DuBois em  "Um Bonde Chamado Desejo" (A Streetcar Named Desire) (1951). Sua carreira foi marcada por colaborações com Laurence Olivier, com quem foi casada de 1940 a 1960, e por interpretações memoráveis de personagens clássicos de Shakespeare. Apesar de enfrentar desafios pessoais, incluindo transtorno bipolar e tuberculose, Leigh deixou um legado duradouro nas artes cênicas, sendo lembrada como uma das grandes atrizes do século XX.

Vivien Leigh, nascida Vivian Mary Hartley em 5 de novembro de 1913, em Darjeeling, Índia, foi uma renomada atriz britânica, reconhecida por sua beleza e talento dramático. Filha de um agente de câmbio britânico, passou parte da infância na Índia antes de se mudar para a Inglaterra. Estudou em conventos e demonstrou interesse pelas artes desde cedo, destacando-se em dança e música. Em 1932, ingressou na Royal Academy of Dramatic Art em Londres, mas interrompeu os estudos para se casar com o advogado Herbert Leigh Holman, com quem teve uma filha, Suzanne, em 1933. Posteriormente, retomou sua formação artística, adotando o nome artístico Vivien Leigh.

A carreira de Leigh começou no teatro, onde ganhou reconhecimento por suas atuações em peças de autores como Noël Coward e George Bernard Shaw. Sua estreia no cinema ocorreu com um pequeno papel não creditado, mas foi em "Um Yankee em Oxford" (A Yank at Oxford) (1938) que chamou a atenção de Hollywood. Em 1939, após uma extensa busca por uma atriz para o papel de Scarlett O'Hara, foi escolhida para protagonizar "E o Vento Levou", desempenho que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz. Esse papel a consagrou internacionalmente e solidificou sua carreira cinematográfica.

Durante sua carreira de 30 anos, Leigh interpretou uma variedade de personagens, desde heroínas de comédias até figuras clássicas de Shakespeare, como Ophelia, Cleópatra e Lady Macbeth. Em 1949, assumiu o papel de Blanche DuBois na produção londrina de "Um Bonde Chamado Desejo", de Tennessee Williams. Sua atuação foi aclamada, e ela reprisou o papel na adaptação cinematográfica de 1951, conquistando seu segundo Oscar de Melhor Atriz. Apesar das críticas positivas, enfrentou desafios emocionais devido à intensidade do papel e à pressão da mídia.

Leigh foi casada com o ator Laurence Olivier de 1940 a 1960, formando um dos casais mais famosos do teatro britânico. Juntos, atuaram em diversas produções teatrais e filmes, com Olivier frequentemente dirigindo as peças. No entanto, o casamento enfrentou dificuldades, exacerbadas pelos problemas de saúde mental de Leigh, incluindo o transtorno bipolar, e episódios de tuberculose, diagnosticada na década de 1940. Essas condições afetaram sua carreira, levando a períodos de inatividade e substituições em projetos importantes.

Apesar dos desafios, Leigh continuou a atuar, recebendo elogios por suas performances e sendo reconhecida por sua dedicação ao ofício. Em 1963, ganhou o Tony Award de Melhor Atriz em Musical por sua atuação em "Tovarich". Sua contribuição para o cinema e teatro foi reconhecida com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em 1960. Leigh faleceu em 8 de julho de 1967, aos 53 anos, devido a complicações da tuberculose. Seu legado perdura como uma das grandes atrizes do século XX, lembrada por sua beleza, talento e performances memoráveis.

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