O Autochrome, era um processo de fotografia à cores, patenteado pelos irmãos Lumière em 1903, sendo comercializado apenas em 1907. Foi o processo mais popular de fotografia à cores no início do século XX. Seu declínio ocorreu na década de 30, com a chegada do Kodachrome. O processo consistia em uma placa de vidro com grãos de fécula de batata, tingidos em vermelho, azul e verde, cobertas por uma emulsão pancromática. Os vãos entre os grãos eram preenchidos por carvão, agindo como filtros. Para a foto ter nitidez, era necessário um tempo maior de exposição. Devido a combinação entre os grãos e as cores artificiais,na maioria das vezes, as fotos acabavam mais se parecendo com pinturas. Com a revolução do Kodachrome na década de 30, que prometia fotos mais nítidas, realistas e um processo mais descomplicado, o Autochrome entrou em decadência, não antes dos irmãos Lumière tentarem transportar a técnica para o filme, tentando manter o mesmo efeito das fotos, mas com a praticidade do filme. Mesmo assim não deu certo e o Autochrome acabou caindo em desuso e sua produção se encerrou de vez na década de 50.
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