Durante a Segunda Guerra Mundial, Audrey Hepburn teve um papel ativo na resistência contra a ocupação nazista, experiência que marcaria profundamente sua vida. Ainda adolescente, recusou-se a integrar o sindicato de artistas nazistas e passou a colaborar secretamente com a resistência holandesa, transportando mensagens e ajudando pessoas escondidas com o apoio de um médico local. Mesmo enfrentando a fome e os perigos do conflito, manteve-se firme em sua postura contrária ao regime. Esses anos de luta moldaram não apenas sua força pessoal, mas também seu futuro engajamento humanitário e sua sensibilidade como artista.
Audrey Hepburn nasceu em Bruxelas em 1929, filha de uma baronesa holandesa e de um empresário britânico-austríaco. Seus pais apoiavam ideais fascistas, e seu pai abandonou a família quando ela tinha seis anos. Durante a Segunda Guerra Mundial, Hepburn e sua mãe se mudaram para a Holanda, onde ela teve que se adaptar a uma nova escola. Com a invasão alemã em 1940, sua família passou a sofrer com a escassez de alimentos.
O tio de Hepburn, um opositor do nazismo, foi executado, o que a afetou profundamente. Apesar de sua família ser privilegiada, todos enfrentaram a fome devido à ocupação. Aos 15 anos, Hepburn foi obrigada a se juntar ao sindicato de artistas nazistas ou parar de dançar e, então, optou por se afastar dos palcos.
Na primavera de 1944, Hepburn começou a trabalhar com um médico da resistência, ajudando a sustentar pessoas em esconderijo. Com o avanço das forças aliadas, ela teve a oportunidade de se envolver ainda mais nas atividades da resistência e transportava mensagens secretas. Em fevereiro de 1945, quando a fome aumentava, Hepburn e sua família se esconderam em uma casa em meio ao conflito.
Em abril de 1945, logo após os canadenses libertarem sua cidade, Hepburn se encontrou com soldados e começou a falar com eles em inglês. Após a guerra, ela ganhou uma bolsa para estudar balé, mas sua saúde havia sido prejudicada pela desnutrição. Ela então se voltou para a atuação, fazendo sucesso em filmes e recebendo diversos prêmios.
Hepburn também se dedicou a trabalhos humanitários, principalmente como embaixadora da UNICEF. Ela faleceu em 1993.
FONTE
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cj49k0190qjo
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