FRANKENSTEIN NO CINEMA MUDO

A obra "Frankenstein", escrita por Mary Shelley em 1818, é considerada um marco da literatura gótica e da ficção científica. A história do cientista Victor Frankenstein e sua criatura artificial tem sido adaptada inúmeras vezes para o cinema, incluindo durante a era do cinema mudo, quando cineastas exploraram o potencial visual e simbólico da narrativa.

Frankenstein (1910)
Produzido pela Edison Manufacturing Company e dirigido por J. Searle Dawley, este curta-metragem de 16 minutos é a primeira adaptação cinematográfica conhecida do romance de Mary Shelley. O filme apresenta Augustus Phillips como Dr. Frankenstein, Charles Ogle como o monstro e Mary Fuller como Elizabeth. A criação da criatura é retratada de forma alquímica, utilizando efeitos especiais inovadores para a época. O filme foi considerado perdido até a década de 1970, quando uma cópia foi redescoberta e restaurada. 

Life Without Soul (1915)
Dirigido por Joseph W. Smiley e escrito por Jesse J. Goldburg, este longa-metragem de 70 minutos é uma adaptação livre do romance de Mary Shelley. A história é apresentada como um sonho de um jovem que adormece após ler o livro. O filme é considerado perdido, restando apenas registros escritos e imagens promocionais. 

Homunculus (1916)
Embora não seja uma adaptação direta de "Frankenstein", esta série alemã de seis partes dirigida por Otto Rippert aborda temas semelhantes de criação artificial e suas consequências éticas. O enredo segue um cientista que cria um ser humano artificial, o homúnculo, que busca entender emoções humanas, mas acaba causando destruição. A série é notável por sua exploração filosófica e influência no cinema expressionista alemão.

Il mostro di Frankenstein (1921)
Dirigido por Eugenio Testa, este filme italiano é uma das primeiras tentativas de adaptar "Frankenstein" no cinema europeu. O elenco inclui Luciano Albertini como o Barão von Frankenstein e Umberto Guarracino como o monstro. Infelizmente, o filme é considerado perdido, restando apenas uma imagem e alguns anúncios de jornal. É reconhecido como um dos primeiros filmes de terror italianos e destaca-se por sua importância histórica. 

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