Com uma trajetória artística que começou ainda na infância, Ana Ariel construiu uma carreira marcante como atriz coadjuvante na televisão brasileira, especialmente nas décadas de 1970 e 1980. Nascida em 18 de maio de 1930, em São Paulo, ela cresceu no ambiente circense, filha do célebre palhaço Piolin. Essa origem influenciou profundamente sua expressão cênica e versatilidade artística. Após décadas de dedicação à TV, ao teatro e ao cinema, Ana Ariel afastou-se da vida artística em 2000, vindo a falecer em 2004, aos 73 anos.
Ana Ariel iniciou sua vida nos palcos como equilibrista, ginasta e acrobata no circo da família. Sua transição para a televisão começou nos anos 1960, com participações em teleteatros da TV Tupi. Com o tempo, tornou-se uma presença constante na teledramaturgia brasileira, especialmente nas produções da Rede Globo. Entre seus papéis mais lembrados estão Berenice em "Selva de Pedra" (1972), Zora Paraguaçu em "O Bem-Amado" (1973), Idalina Tavares em "Gabriela" (1975), Dona Santinha Rosado em "Saramandaia" (1976) e como Raquel, a mãe do atrapalhado Mário Fofoca em "Elas por Elas" (1982).
No cinema, Ana Ariel atuou em filmes como "Pedro Diabo Ama Rosa Meia-Noite" (1969) e "As Aventuras de Mário Fofoca" (1982), reprisando seu papel da telenovela. Sua capacidade de imprimir autenticidade a papéis populares – muitas vezes como mães, criadas ou mulheres simples do povo – fez com que se tornasse uma figura querida e respeitada entre colegas e público. Ela transitou com naturalidade entre o drama e o humor, sempre com discrição e elegância nos bastidores.
Ana Ariel era considerada uma “coadjuvante de ouro” e foi uma das atrizes favoritas da escritora Janete Clair, o que lhe garantiu presença em muitas produções emblemáticas da Globo. Apesar de nunca ter sido protagonista, sua atuação intensa e sincera dava profundidade a personagens secundários que, muitas vezes, se tornavam memoráveis.
Após deixar a carreira artística no início dos anos 2000, Ana Ariel viveu longe da mídia até sua morte em 2004. Sua contribuição para a cultura nacional permanece viva nos registros da televisão.
FONTES
https://caras.com.br/novelas/atriz-de-vale-tudo-cresceu-no-circo-e-se-afastou-da-carreira-aos-58-anos.phtml
https://www.mulheresdocinemabrasileiro.com.br/site/mulheres/visualiza/589/Ana-Ariel/3
https://astrosemrevista.blogspot.com/2013/10/ana-ariel-coadjuvante-de-ouro.html
https://www.museudatv.com.br/biografia/ana-ariel/
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