DICIONÁRIO RETRÔ - JOAN CRAWFORD

Lucille Fay LeSueur mais conhecida artisticamente como Joan Crawford (23 de março de 1905 - 10 de maio de 1977) foi uma das mais importantes e grandes atrizes americanas de todos os tempos. Sua carreira teve duração de cinco décadas alternando entre cinema, teatro e televisão.
Em 1925 assinaria um contrato com a MGM e seu primeiro papel de destaque ocorreria no filme "Pretty Ladies", ainda na fase silenciosa. Antes disso faria apenas pequenas pontas, inclusive Joan serviria de dublê para Norma Shearer que futuramente se tornaria uma das suas grandes rivais, junto com Bette Davis.
Mudou seu nome para Joan Crawford, após um publicitário da MGM não achar conveniente para uma futura estrela o seu nome de batismo. Seu nome artístico foi escolhido através de um concurso em uma revista. Na década de 30, Joan era a atriz mais imitada de Hollywood, seja no visual, maquiagem ou cabelos. Participou aproximadamente de 22 filmes mudos e 59 sonorizados Em uma determinada época de sua carreira, foi considerada junto com Katharine Hepburn, Marlene Dietrich, Greta Garbo e outras atrizes como ''veneno de bilheteria" culminando na sua demissão dos estúdios da MGM.
Casou-se quatro vezes, os três primeiros casamentos foram com atores: Douglas Fairbanks Jr., Franchot Tone e Philip Terry e o quarto e último com o empresário Alfred Steele, maior acionista da Pepsi Cola e de quem ela ficou viúva em 1959, com isso exercendo o cargo de presidente do conselho da empresa. Chegou a ter um famoso e tórrido caso com Clark Gable com quem estrelou 8 filmes.
Joan não chegou a ter filhos, porém adotou quatro crianças: Christopher, as gêmeas Cynthia e Cathy e Christina que após a morte de Joan escreveria um livro sensacionalista chamado "Mommie Dearest" em que revelaria ter sido vítima de constantes abusos e maus tratos, retratando Joan como uma mulher alcoólatra, fria e preocupada em atrair os holofotes para si. O sucesso do livro foi tão grande que em 1981 foi adaptado para o cinema com Faye Dunaway interpretando Joan de uma forma bem caricata diga-se de passagem.
Em 1962 faria "What Ever Happened to Baby Jane?" ao lado de sua grande rival Bette Davis. Os bastidores foram recheados de brigas e provocações por parte das duas estrelas. Mas isso não impediu do filme ser um êxito nas bilheterias, cogitando uma nova reunião das duas em "Hush... Hush, Sweet Charlotte" de 1964, que chegou de fato a acontecer, porém Joan se afastou das gravações depois de um certo tempo, alegando problemas de saúde. mas muitos diziam que ela não aguentou trabalhar mais uma vez com Bette Davis. Foi substituída por Olivia de Havilland, que era amiga de Bette.
Faleceu em 10 de maio de 1977, aos 72 anos de câncer no pâncreas. Foi indicada três vezes ao Oscar na categoria Melhor Atriz, pelos filmes "Mildred Pierce" de 1945 (ganhou o prêmio por esse desempenho), "Possessed" de 1947 e por "Sudden Fear" de 1952.

Um dos lançamentos desse mês da  Obras Primas do Cinema é a Dose Dupla com Joan Crawford contendo os filmes "Caminho da Redenção" (Flamingo Road) e "Três Amores" (Sadie Mckee).
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