CINEMATECA - O PONTEIRO DA SAUDADE (THE CLOCK)

The Clock (O Ponteiro da Saudade) é um filme americano do gênero drama romântico. Estreou nos cinemas em 25 de maio de 1945 e é estrelado por Judy Garland e Robert Walker. Foi dirigido no começo por Fred Zinnemann e depois foi assumido por Vincente Minnelli.
O filme conta a história de Joe (Robert Walker) um soldado que tem apenas dois dias de licença e vai passá-los em Nova York. Lá acaba conhecendo a doce e sonhadora Alice (Judy Garland), por quem se apaixona. Correndo contra o tempo, ambos tentam se casar.
Após uma grande sequência de filmes musicais, Judy Garland pediu para representar um papel dramático. Embora o estúdio estivesse com um certo receio dessa brusca mudança. Arthur Freed um dos produtores do estúdio apresentou para Garland o roteiro desse filme, logo após comprar os direitos de filmagem.
Após Judy aceitar o papel e o receios dos executivos da MGM terem se dissipado, o nome de Fred Zinnemann foi sugerido para a direção. Após um mês de gravações ele foi afastado do projeto, devido a atritos com Judy Garland e por falta de entrosamento com a mesma. Garland sugeriu como substituto Minnelli, que havia a dirigido em "Meet me in St. Louis". Além do filme ter sido um sucesso de bilheteria e crítica, Minnelli era o único até então a conseguir controlar e extrair o melhor de Judy Garland. Durante esse filme, o romance que havia inicialmente começado em "Meet me..." reacendera e tempos depois eles se casariam.
Minnelli descartou algumas cenas filmadas por Zinnemann e reformulou o filme. Revisou algumas cenas, alterou o script, além de supervisionar os trajes, maquiagem e penteado de Judy Garland.
Tanto Judy Garland, quanto Robert Walker viviam momentos de perturbação durante as filmagens. Ela viciava-se mais ainda nas pílulas para dormir e emagrecer e Walker descobriu que sua esposa Jennifer Jones, estava tendo um caso com David O. Selznick. Além de enfrentar o divórcio, Walker se afundou nas bebidas.
Muitos se mostraram surpresos e decepcionados, pelo fato de Judy Garland não executar nenhuma canção durante o filme, porém seu desempenho dramático mostrou uma outra faceta sua, impressionando a crítica e os espectadores, dando a oportunidade de mostrar que era muito mais do que uma simples cantora, mas sim uma atriz completa e madura, apesar da pouca idade.

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