MARILYN MONROE POR BERT STERN, 1962
SERIADOS SOBRE BATMAN NA DÉCADA DE 1940
Batman é um super-herói criado por Bob Kane e Bill Finger, que apareceu pela primeira vez em 1939 na revista Detective Comics #27. No Universo DC, ele é a identidade secreta de Bruce Wayne, um bilionário filantropo de Gotham City que, após testemunhar o assassinato de seus pais na infância, jura vingar suas mortes e combater o crime. Treinando física e intelectualmente, ele adota a figura do morcego como símbolo e se torna um vigilante, combatendo criminosos nas ruas de Gotham. Ao longo de sua jornada, Batman conta com aliados como Alfred Pennyworth, Robin e Batgirl, além de enfrentar inimigos como o Coringa, Pinguim e Duas-Caras.
A criação de Batman foi inspirada em personagens de ficção, como o Sombra e Sherlock Holmes, e nasceu com a intenção de capitalizar o sucesso do Superman. Inicialmente, ele era retratado como um vigilante implacável, muitas vezes matando seus inimigos, mas ao longo do tempo, seu caráter evoluiu para um herói com um código moral que proíbe matar. Diferente de outros super-heróis, Batman não possui superpoderes; sua força vem de suas habilidades físicas, intelecto e riqueza.
Ao longo dos anos, diversas adaptações cinematográficas e televisivas sobre Batman surgiram. Ainda na década de 1940, foram feitas duas adaptações em forma de seriados: Batman (1943) e Batman e Robin (1949), ambos suplantados pelo seriado exibido entre 1966 e 1968. Vale lembrar que esses dois seriados foram exibidos nos cinemas.
Batman - 1943
Produzido pela Columbia Pictures, foi a primeira adaptação cinematográfica do personagem da DC Comics. Lewis Wilson interpretou Batman e Douglas Croft, Robin, enfrentando o vilão Dr. Daka, um agente secreto japonês durante a Segunda Guerra Mundial. O enredo segue os dois heróis tentando impedir os planos de Daka, que tenta roubar radiação para alimentar uma arma de raios mortais.
Este foi o primeiro filme a apresentar elementos icônicos da mitologia de Batman, como a Batcaverna e sua entrada secreta através de um relógio de pêndulo. O filme também alterou a aparência de Alfred, tornando-o mais magro, inspirado no ator William Austin, o que influenciou a representação do personagem nas histórias subsequentes.
O sucesso do seriado gerou uma sequência em 1949, Batman and Robin, e o seriado foi relançado em 1965. A popularidade da série inspirou a criação da comédia de ação Batman de 1966, estrelada por Adam West. O seriado original se destacou pela sua ação e por definir o tom de muitas adaptações de Batman que viriam a seguir.
A trama de Batman mistura ação com espionagem, com Batman e Robin investigando atividades suspeitas de uma rede de sabotadores japoneses em Gotham. Em uma das cenas memoráveis, eles enfrentam o vilão Dr. Daka e sua invenção, uma arma capaz de dissolver qualquer coisa com seu raio destruidor.
Além de sua importância histórica, o seriado foi crucial para o sucesso contínuo de Batman em várias mídias. A abordagem mais séria e realista da série ajudou a consolidar o personagem como um ícone da cultura pop e abriu o caminho para futuras representações no cinema e na televisão.
Com 15 capítulos, o seriado foi bem sucedido nas bilheteiras e se manteve relevante ao longo das décadas seguintes.
Batman e Robin - 1949
Também produzido pela Columbia Pictures, foi protagonizado por Robert Lowery como Batman e Johnny Duncan como Robin, este seriado conta a história de Batman e Robin enfrentando o vilão misterioso conhecido como o "Wizard", que usa um dispositivo eletrônico para controlar veículos e desafiar os heróis. A identidade do Wizard permanece oculta até o final, e a história se desenrola ao longo de 15 capítulos.
A produção enfrentou várias dificuldades, incluindo o uso de roupas de Batman e Robin de qualidade inferior e falhas de continuidade, como o uso do Bat-Sinal durante o dia e uma falha de lógica em uma cena com uma tocha. Apesar disso, teve sucesso e foi relançado em várias mídias.
Em comparação com o primeiro seriado, Batman e Robin apresenta um orçamento mais restrito e algumas limitações técnicas. Por exemplo, o Batmóvel não aparece, e a dupla usa um Mercury de 1949.
TÚNEL DO TEMPO - JANE RUSSELL, 1957
ÍCONES DO CINEMA MUDO - CHARLIE CHAPLIN
Charles Spencer Chaplin, conhecido como Charlie Chaplin, nasceu em 16 de abril de 1889 em Londres, Inglaterra. Filho de artistas de music hall, enfrentou uma infância marcada por pobreza e dificuldades, especialmente após a morte precoce do pai e a internação da mãe em um asilo psiquiátrico. Desde cedo, Chaplin demonstrou talento para as artes cênicas, iniciando sua carreira como dançarino e, posteriormente, como ator em peças teatrais e comédias.
Em 1910, integrou a companhia de comédia de Fred Karno, que o levou aos Estados Unidos. Sua performance chamou a atenção da indústria cinematográfica, e em 1913 ele assinou contrato com a Keystone Studios, onde criou o icônico personagem "The Tramp" (O Vagabundo). Com seu chapéu-coco, bengala e bigode característicos, o Vagabundo rapidamente se tornou um símbolo do cinema mudo.
Chaplin não apenas atuava, mas também dirigia, escrevia e produzia seus filmes, demonstrando um perfeccionismo que o levou a fundar, em 1919, a United Artists, garantindo controle total sobre suas obras. Entre seus filmes mais notáveis estão "O Garoto" (The Kid, 1921), "Em Busca do Ouro" (The Gold Rush, 1925), "Luzes da Cidade" (City Lights, 1931) e "Tempos Modernos" (Modern Times, 1936). Este último é uma crítica à industrialização e seus efeitos desumanizadores sobre os trabalhadores.
Com a transição para o cinema falado, Chaplin lançou "O Grande Ditador" (The Great Dictator, 1940), seu primeiro filme com diálogos, no qual satiriza Adolf Hitler e o nazismo. O discurso final do filme é um apelo eloquente à paz e à humanidade.
Nos anos 1940 e 1950, Chaplin enfrentou controvérsias, incluindo acusações de simpatias comunistas e escândalos pessoais, que culminaram com sua saída dos Estados Unidos em 1952. Estabeleceu-se na Suíça, onde continuou a trabalhar, embora em ritmo reduzido. Seus filmes posteriores incluem "Monsieur Verdoux" (1947), "Luzes da Ribalta" (Limelight, 1952) e "A Condessa de Hong Kong" (A Countess from Hong Kong, 1967).
Ao longo de sua carreira, Chaplin recebeu diversos prêmios, incluindo um Oscar honorário em 1972 por sua contribuição ao cinema. Seu legado perdura, com filmes que continuam a ser celebrados por sua combinação única de comédia e crítica social, refletindo as lutas do "homem comum" contra as adversidades da vida moderna. Chaplin faleceu em 25 de dezembro de 1977, em Vevey, Suíça.
JOAN CRAWFORD PETER WARRACK, 1971
ANTIGOS CARTÕES POSTAIS NATALINOS
NATAL VINTAGE
LISTA COM FILMES MUDOS NÃO-AMERICANOS - PARTE 4
Hoje entrego para vocês, a última parte da lista contendo filmes mudos não-americanos.